Fenícios

 

    Os fenícios, povos de origem semita, por volta de 3000 a.C., estabeleceram-se numa estreita faixa de terra com cerca de 35 km de largura, situada entre as montanhas do Líbano e o mar Mediterrâneo.

     Por de habitarem em uma região montanhosa, com poucas terras férteis, os fenícios dedicaram-se à pesca e ao comércio marítimo.

 

 Política 

A região Fenícia era organizada em cidades-Estados independentes. Existia certa rivalidade entre as cidades, mas a comunicação entre elas era dificultada, por conta das cadeias de montanhas que existia ao longo da costa. Algumas adotavam a Monarquia Hereditária; outras eram governadas por um Conselho de Anciãos. Mais, na maioria das cidades-estados o tipo de governo existente na época era a Talassocracia, cujo reino, o governo centraliza-se em seu contexto marítimo, ou seja, eram dominados por comerciantes marítimos. O poder do chefe político que era o rei era limitado por um conselho de comerciantes e armadores. Assim as cidades fenícias disputavam entre si e com outros povos, o controle das principais rotas do comércio marítimo.

Economia

 

A economia dos fenícios desde cedo evoluiu da pesca e da agricultura para uma economia mercantil, pois as escassas terras férteis da Fenícia não permitiam uma produção agrícola capaz de atender às necessidades da população. O comércio marítimo foi sua principal atividade econômica e seu progresso transformou os fenícios nos maiores navegadores da Antigüidade. Suas rotas comerciais marítimas se estenderam por todo o mar mediterrâneo.

 

 

 

 

 

 O alfabeto, uma criação fenícia

O que levou os fenícios a criarem o alfabeto foi justamente a necessidade de controlar e facilitar o comércio. O alfabeto fenício possuía 22 letras, apenas consoantes, e era, portanto, muito mais simples do que a escrita cuneiforme e a hieroglífica. O alfabeto fenício serviu de base para o alfabeto grego. Este deu origem ao alfabeto latino, que, por sua vez, gerou o alfabeto atualmente utilizado no Brasil.